Sobre a oficina:
Design com Software Livre – a oficina aborda as etapas do Projeto de construção de Jornais, Revistas, Folders e Flyers assim como alguns conceitos (como Publish Standards), Softwares Livres para Design (principalmente GIMP e INKSCAPE), aplicando algumas demonstrações.
As oficinas e o grupo de trabalho [bomba de gominha] não tem o intuito de formar profissionais gráficos e designers. Pelo contrário o foco de nosso trabalho tem sido a disseminação do conhecimento e o desenvolvimento de novas formas de produção com software livre.
Quando falamos em novas formas de produção estamos nos referindo à produções que envolvam a participação de todos com um objetivo, ou diversos com um fim específico. Não apenas à reprodução mecânica de aprendizado de softwares como ocorre, onde as pessoas saem REPETIDORAS de funções e não conseguem utilizar suas concepções para produzir se não tiver EFEITOS PRONTOS, ou nomenclaturas específicas.
Nos referimos à grande indústria de formação profissional. Não somos contra nenhuma forma de transmissão de conhecimento, apenas estamos envolvidos na PRODUÇÃO de novos conhecimentos e acreditamos numa metodologia onde o indivíduo não tem obrigação de saber o que seu colega sabe. Entretanto o conhecimento de cada indivíduo é considerado importante para a concepção de trabalhos e atividades artísticas maiores do que as individuais e portanto com maior significação e transformação da realidade.
Embasado principalmente nas concepções de Paulo Freire o coletivo [bomba de gominha] tem como princípio valorizar o cotidiano das pessoas que participam das atividades, e a partir de suas "realidades" desenvolver atividades que proporcionem o saber por intermédio do prazer e do trabalho coletivo.
O coletivo [bomba de gominha] é formado por pessoas que se interessam em produzir com software livre e possui o aporte do Ponto de Cultura Tivi no Morro em Sabará.
A oficina é constituída de três momentos complementares:
1º momento - descoberta do conhecimento
2º momento - construção e organização do conhecimento
3º momento - produção
No primeiro momento é trabalhado a percepção gestaltica através de um simulacro de teste para avaliar a leitura individual e potencializar estes conhecimentos prévios em consonância com o ritmo que seria estipulado a partir deste momento.
No segundo momento é trabalhado a busca pela compreensão dos fenômenos pelo olhar humano e a percepção artística.
No terceiro momento o novo conhecimento acrescido do conhecimento natural e particular é utilizado para produzir peças comuns com simplicidade e criatividade.
Contextualização:
A oficina teve início no dia 11 de agosto de 2011.
Neste dia realizamos uma apresentação sobre o conteúdo da oficina e a senhora Glaiciane Sampaio pronunciou sobre a AFFAS, instituição que apoia e promove o coletivo de produção Bomba de Gominha.
Foi aplicado um teste de percepção com intuito de avaliar qual era o conhecimento que individuo trazia e poderia ser trabalhado durante os encontros.
Concepção utilizada no simulacro:
Nome:
Responda o que você enxerga?
Considere a relação montanha e céu, marque como percebe, céu e montanha:
Considere a relação de proximidade e classifique como grupo, vizinho, padrão e único:
Desenhe um círculo:
A intenção é observar e tomar nota se os interessados percebem os pontos básicos do recorte do olhar associado à interpretação. Este simulacro foi realizado com utilização de lápis colorido e explicação verbal onde cada um deve dizer o que e como enxerga, classifica ou não cada período.
Ao final todos foram dispensados.
Observações realizadas:
Cada indivíduo viu o que queria ver, a maioria obteve a mesma percepção dos períodos utilizados.
A maioria viu uma taça.
Um individuo classificou a marca do carrefour como um “C” oculto.
Um individuo não viu um quadrado.
A maioria classificou o primeiro período como montanha.
A maioria disse não conseguir classificar os períodos como solicitado.
Um indivíduo circulou os pontos no último período.
Desdobramentos:
O programa utilizado foi o Inkscape onde foram desenvolvidos de forma lúdica e prática os seguintes conteúdos:
1. Reconhecimento da interface e proposta do programa.
2. Ferramentas – formas básicas, retângulo, elipse, caneta de beizer, lápis, gradiente, ferramenta texto e texto em caminho.
2.1 Caixas delimitadoras e controladores de objetos.
2.2 Caixa de texto e formatação avançada de kerning de fonte para diagramação e elaboração de texto artístico.
2.3 Trabalho com Camadas: travar / visualizar objeto.
3. Barra de Cores – padrões CMYK e RGB.
4. Linha guia – orientação e organização de layouts.
5. Reconhecimento de suportes gráficos – tamanho de suporte (folha) A4, A5, Filipeta, Cartão de Visita, Papelaria em geral.
6. Reconhecimento de formatos gráficos – tipos de arquivos, formato de renderização de informação e acabamento para bureau de impressão. PDF, CDR, SVG, TIFF, BMP, PNG, etc.
7. Efeitos e dicas – aplicação de máscara, clipe, clone de objetos em sequência, transparência em fotos, instalação de fontes, visita à sites.
7.1 Sites visitados: colourlovres.com / inkscapebrasil.org / olhares.com / openclipart.org / screencasterheathenx.org / ubuntu.com / estudiolivre.org /
7.2 Livro consultado: OSTROWER, Fayga Perla: Universo da Arte, 13ª Ed. – Rio de Janeiro: Campus, 1983.
A maioria viu uma taça.
Um individuo classificou a marca do carrefour como um “C” oculto.
Um individuo não viu um quadrado.
A maioria classificou o primeiro período como montanha.
A maioria disse não conseguir classificar os períodos como solicitado.
Um indivíduo circulou os pontos no último período.
Desdobramentos:
O programa utilizado foi o Inkscape onde foram desenvolvidos de forma lúdica e prática os seguintes conteúdos:
1. Reconhecimento da interface e proposta do programa.
2. Ferramentas – formas básicas, retângulo, elipse, caneta de beizer, lápis, gradiente, ferramenta texto e texto em caminho.
2.1 Caixas delimitadoras e controladores de objetos.
2.2 Caixa de texto e formatação avançada de kerning de fonte para diagramação e elaboração de texto artístico.
2.3 Trabalho com Camadas: travar / visualizar objeto.
3. Barra de Cores – padrões CMYK e RGB.
4. Linha guia – orientação e organização de layouts.
5. Reconhecimento de suportes gráficos – tamanho de suporte (folha) A4, A5, Filipeta, Cartão de Visita, Papelaria em geral.
6. Reconhecimento de formatos gráficos – tipos de arquivos, formato de renderização de informação e acabamento para bureau de impressão. PDF, CDR, SVG, TIFF, BMP, PNG, etc.
7. Efeitos e dicas – aplicação de máscara, clipe, clone de objetos em sequência, transparência em fotos, instalação de fontes, visita à sites.
7.1 Sites visitados: colourlovres.com / inkscapebrasil.org / olhares.com / openclipart.org / screencasterheathenx.org / ubuntu.com / estudiolivre.org /
7.2 Livro consultado: OSTROWER, Fayga Perla: Universo da Arte, 13ª Ed. – Rio de Janeiro: Campus, 1983.
Após alguns dias de trabalho e discussão à cerca da arte de a produção, a relação homem + x = tecnologia, referindo até que ponto o homem é dependente principalmente das grandes detentoras do poder dos padrões por exemplo a Microsoft e a Apple surgiu a necessidade de criar um ambiente onde fosse possível uma convergência dos trabalhos e ideologias, que poderiam ser concebidos em outros ambientes que não o do “curso”, foi então proposto a criação do blog como mecanismo de interação de todos os participantes e de outras pessoas que pudessem vir a incrementar o grupo. A palavra coletivo foi abordada sob a ótica da produção, do conhecimento e dos méritos serem coletivos e não pertencentes à um único indivíduo. 01 DVD com o sistema operacional Ubuntu também foi entregue à cada um participante como incentivo à produção livre e independente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário