Os PCN's - Paradigma Educacional - Softwares

Os PCN's - Parâmetros Curriculares Nacionais

Os Parâmetros Curriculares Nacionais são conjuntos de documentos que servem para nortear a educação no ensino fundamental em todo o território nacional, foi desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) e tem como função guiar e servir como referência curricular nacional, e que possa ser adaptado para qualquer região do país, respeitando as diversidades culturais, regionais e políticas. Propiciando as instituições de ensino e principalmente aos professores, elementos importantes para a elaboração do currículo, tendo por fim à construção do projeto pedagógico, em função da cidadania do aluno (BRASIL, 1997, p.13).

De acordo com as normas do MEC (2004), os PCN’s utilizam o sistema de ciclos, sendo que cada ciclo corresponde a duas séries. Fazendo com que a fragmentação dos objetivos e conteúdos seja minimizada, respeitando assim o ritmo de aprendizagem dos educandos. Os PCN’s dividem-se em três níveis: os PCN’s de primeiro e segundo ciclos do Ensino Fundamental (primeira a quarta séries); os PCN’s de terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental (quinta a oitava séries) e os PCN’s de Ensino Médio.

Nos PCN’s introdutórios de primeiro e segundo ciclos (1ª a 4ª séries) e do terceiro e quarto ciclos (5ª a 8ª séries) do Ensino Fundamental, apresentam maneiras de como trabalhar com as novas tecnologias em sala de aula. No primeiro são apenas alguns trechos no decorrer do documento enquanto no segundo foi feita uma seção sobre o assunto “Tecnologias da Informação e comunicação”.

É indiscutível a necessidade crescente do uso de computadores pelos educandos como instrumento de aprendizagem escolar, para que possam estar atualizados em relação às novas tecnologias da informação e se instrumentalizarem para as demandas sociais presentes e futuras (BRASIL,1997, p.67).

Nos Parâmetros Curriculares do Ensino Médio o assunto sobre tecnologias é referenciado em todos os temas do documento como: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias (BRASIL, 1999, p.05).
Nestes documentos, os PCN’s, o computador é visto como ferramenta e instrumento de mediação, sendo utilizado para complementar as propostas didáticas, separando-o das demais atividades desenvolvidas em sala de aula, e não como parte integrante de toda a proposta pedagógica.

Paradigma Educacional

Com o aumento na utilização das tecnologias, em especial, os computadores, está ocorrendo uma mudança nos paradigmas educacionais, de acordo com Moraes (1997, p.31) o termo paradigma “refere-se a modelo, padrões compartilhados que permitem a explicação de certos aspectos da realidade. É mais do que uma teoria; implica uma estrutura que gera novas teorias”.

No paradigma tradicional, a escola obedece a um modelo de organização burocrática e hierárquica onde as decisões são tomadas pela alta direção. As regras de controle e as propostas curriculares são criadas por pessoas que não participam do dia-a-dia escolar. Organiza-se o ensino por disciplinas separadamente (MORAES, 1997, p.31). Onde a educação é concebida como a transferência de informações, de instrumentos. Neste tipo de educação não ocorre a produção do conhecimento, pois não há um movimento não há questionamentos, apenas dados tidos como terminados.

Na atualidade podemos observar que a utilização do computador altera a posição do educando, ele agora não pode mais ser tratado como aquele não sabe, o computador neste momento serve para potencializar o trabalho do professor que mediará o conhecimento que necessita ensinar ao educando, e este se torna autor de seu próprio conhecimento, ao selecionar, procurar e aprender de forma autônoma podendo ir além do programado.

Há necessidade de atentar-se à educação mediada por recursos tecnológicos, estes também podem reproduzir a corrente tradicional. Por meio de tutoriais e exercícios de prática esta ferramenta pode facilmente ser dirigida e adaptada para diversas correntes pedagógicas, inclusive permitir um falso avanço levando ao retrocesso dos métodos tradicionais onde o educando continuará inerte à mudanças e se tornará um reprodutor fiel de conteúdos e concepções.

Portanto evidencia-se uma nova postura à ser adotada pelos educadores, este terá de mostrar-se mais empenhado na sua função e mais do que nunca um pesquisador para propor novas experiências aos educandos que estarão mais exigentes.

Dentro desta perspectiva apontamos os softwares que raramente são utilizados no ambiente escolar ficando restritos à palestras e aulas que se restringem à exibição de filmes onde geralmente não há uma abordagem posterior de pesquisa sobre o tema.


Softwares

Os softwares são programas de computador que executam funções diversas em equipamentos eletrônicos. Geralmente todos os meios de utilização do computador fica restrito à algum software. As televisões, os celulares, os aparelhos de mp3, até a máquina de lavar e a geladeira possuem softwares que controlam suas funções.

Os softwares podem ser classificados de acordo com as normas ou padrões que os fabricantes os dispõem para utilização. Por exemplo, uma televisão moderna possui um software para sintonizar os canais, informar as horas. Uma geladeira possui um software para controlar a temperatura, uma máquina de lavar possui um software que controla a velocidade de rotação do motor. E assim os demais equipamentos eletrônicos em sua maioria também possuem softwares. O que ocorre é que em meio a tantas transformações de nossas vidas e da sociedade não temos o interesse em pensar sobre estas coisas.

É possível encontrar uma variedade de softwares que podem ser utilizados tanto em aparelhos leitores de dvd, quanto em vídeo games convencionais e computadores. Estes programas podem ser encontrados em versões proprietárias, onde é necessário que seja investido uma quantia significativa de dinheiro, como também em versões livres onde não é necessário o emprego de capital financeiro. Estes softwares tanto pagos, quanto os gratuitos estão divididos em grupos: Sharewares – disponíveis em versões limitadas apenas para teste e compartilhamento durante um determinado período; Freewares – disponíveis em versões sem limitação para utilização, porém sem opção de adequação a possíveis necessidades futuras; Open Source – completamente abertos, sem limitações tanto de utilização, quanto de possíveis alterações em seu código podendo ser adequado ou reescrito para outros fins.

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