[...] De quê mesmo estávamos falando?

Promover a aprendizagem no aluno é o objetivo principal do professor. Para atingir este objetivo não basta ao professor desenvolver uma boa aula, trabalhar bem os conteúdos, ele deve ter bem claro as concepções teóricas que fundamentam a sua prática.

Aprendizagem é o processo pelo qual o ser humano se apropria do conhecimento produzido pela sociedade.

Em qualquer ambiente, a aprendizagem é um processo ativo que conduz a transformações no homem. Na Idade Moderna, René Descartes colocou em dúvida o pensamento de Aristóteles, questionou até que ponto conhecíamos a verdade. Para ele, os homens se baseavam em opiniões, mas estavam longe de ter certezas. A partir desta época surge o movimento filosófico chamado Empirismo: "só é verdadeiro aquilo que é demonstrável" (Franco, 1986).

A preocupação com a natureza do conhecimento humano aparece na obra de Emmanuel Kant (1781) que surge como uma teoria do conhecimento. Para ele o conhecimento humano é relativo ao próprio homem. "Não conhecemos as coisas em si, mas a imagem que produzimos das mesmas".

Skinner (1904-1984) utilizou o modelo experimental de Watson para o estudo do comportamento humano, sendo sua teoria conhecida como "Condicionamento Operante". Para os behavoristas, o homem é uma caixa preta, na qual não se enxerga o que ocorre dentro, somente o que nela entra e dela sai. Desta forma, um estímulo gera uma resposta e isto basta. O estímulo pode ser chamado de reforço, que nada mais é do que a recompensa. Este reforço pode ser positivo, no caso em que o estímulo apresentado após a resposta aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma. O reforço é dito negativo quando a resposta reforçada é aquela que elimina um estímulo aversivo. Tanto um reforço como o outro aumentam a probabilidade de resposta. A extinção do estímulo elimina uma resposta pela supressão do reforço e uma punição visa à eliminação de uma resposta pela apresentação de um estímulo aversivo.

Wilber diz que: A suposição por trás da maioria das formas de hermenêutica, pesquisa colaborativa e interpretação participativa é que dois (ou mais) sujeitos podem chegar de fato a algum tipo de compreensão mútua. A hipótese de que ambos os sujeitos realizam uma troca comunicativa é que eles podem realmente compartilhar, até certo ponto (e de uma forma suficientemente precisa), os sentimentos, preensões e pontos de vista do outro sujeito.
Isto é, eles assumem necessariamente que o Kosmos contém um espaço denominado primeira pessoa do plural (ou "interiores vistos de dentro compartilhados").

[...] De quê mesmo estávamos falando?

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